Igreja de São Pedro dos Clérigos do Rio de Janeiro








Igreja São Pedro dos Clérigos – 1898. Foto de Marc Ferrez



A Igreja de São Pedro, ou Igreja de São Pedro dos Clérigos, ou Igreja do Príncipe dos Apóstolos São Pedro, esquina da Rua São Pedro com a Rua Miguel Couto (antiga dos Ourives), foi edificada no correr dos anos de 1732 a 1740, pelo bispo D. Fr. Antônio Guadalupe, para firmar a irmandade dos clérigos em casa própria.



Igreja São Pedro dos Clérigos - 1920



A Igreja de São Pedro dos Clérigos, demolida em 1944 para a construção da Avenida Presidente Vargas, em foto de Marc Ferrez, em 1898.

Era uma das mais importantes igrejas da cidade, sendo a maior jóia do Barroco carioca e a única na cidade a externar suas características na sua fachada.

Seu interior foi totalmente decorado por Mestre Valentim, apresentando uma talha em estilo Rococó.

A Igreja de São Pedro, ou Igreja de São Pedro dos Clérigos, ou Igreja do Príncipe dos Apóstolos São Pedro, esquina da Rua São Pedro com a Rua Miguel Couto (antiga dos Ourives), foi edificada no correr dos anos de 1732 a 1740, pelo bispo D. Fr. Antônio Guadalupe, para firmar a irmandade dos clérigos em casa própria.



Igreja São Pedro dos Clérigos - Final dos Anos 20





Igreja São Pedro dos Clérigos - 22/05/1942 (Correio da Manhã)





Igreja São Pedro dos Clérigos – 1943





Igreja São Pedro dos Clérigos – 1943





Igreja São Pedro dos Clérigos – 1944


Originally Posted by bernardodurco

Igreja São Pedro dos Clérigos

Seu interior foi totalmente decorado por Mestre Valentim, apresentando uma talha em estilo Rococó.

A Igreja de São Pedro, ou Igreja de São Pedro dos Clérigos, ou Igreja do Príncipe dos Apóstolos São Pedro, esquina da Rua São Pedro com a Rua Miguel Couto (antiga dos Ourives), foi edificada no correr dos anos de 1732 a 1740, pelo bispo D. Fr. Antônio Guadalupe, para firmar a irmandade dos clérigos em casa própria.


De: Osmar Carioca

Bernardo sempre com fotos e informações super importantes.

Eu não fazia a menor idéia da localização desta importante igreja. E depois de ler o texto aprendi que ela ficava juntinho da Av. Rio Branco e próxima da Igreja da Candelária.

Aliás, em uma das fotos acima, pode-se admirar as cúpulas da Candelária.



www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=877776&page=2

Postagem de bernardodurco.








AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL

E Q U I P E    T É C N I C A





O companheiro, pesquisador e escritor EDSON RIBEIRO lançará brevemente um novo livro, fruto de suas pesquisas. Vamos aguardar!

Eis, abaixo, os contatos com os pesquisadores do AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL:

EDSON RIBEIRO ..........(21) 9862-3036















Professor ANTÔNIO LACERDA
(21) 9569-0938














Pesquisador VICTOR ANTUNES
(21) 9969-4555

















CLARINDO
(21) 9765-6038 ou 7399-8339



















Arqueólogo JUBER DECCO
(21) 9634-3163




















Pesquisador FÁBIO SOUZA
(21) 9847-8111 ou 7510-9333 ou 3022-3599





















Professor Guilherme Peres
(21) 9392-2669





















OS MITOS NA HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE





Uma das definições de mitos é aquela que diz que eles foram criados para tentar explicar aquilo que o homem desconhecia. Eles ocorrem desde os tempos em que o homem iniciou sua jornada em nosso planeta e, até os dias atuais, ainda não se perdeu essa mania. Quando se trata de história, eles também estão em toda parte. Em Cebolas, distrito de Paraíba do Sul, num museu dedicado a Tiradentes, a principal peça de exposição é uma ossada a qual se atribui ser da parte do corpo do mártir da independência que ali foi deixada pelos seus algozes, como forma de intimidação. A ossada foi encontrada e solenemente para ali transportada pelo Exército em 1972. Não foi feito nenhum estudo para comprovar a origem da ossada. Hoje, depois de tantos anos, questiona-se de quem ela seria na verdade.

Certa vez eu vi na TV uma matéria sobre o “Caminho do Imperador”, que liga Petrópolis a Paty do Alferes, passando por Araras. No documentário um historiador de Petrópolis, no ponto da estrada chamado de “Alto da Boa Vista”, dizia que no local formavam-se os batalhões para que o Imperador D. Pedro II os inspecionasse pessoalmente. Essa bem que poderia fazer parte do “Samba do Crioulo Doido” (título de samba antigo que faz uma salada na história do Brasil). O historiador deturpou o relato de Antonil (em Cultura e Opulência do Brasil), que traça o roteiro do Caminho do Pilar, dizendo que no alto da Serra do Couto poderia se formar um batalhão por ser muito espaçoso (só isso). A confusão é ainda maior, quando sabemos que o local onde o historiador se referia, apesar do nome, não tem nada a ver com seu homônimo do Caminho do Pilar. O Caminho do Imperador encontrava o do Pilar apenas em Marcos da Costa.

A história da Baixada Fluminense também está repleta de lendas e mitos. Na falta de conhecimento (e de humildade para admiti-lo), povoaram as lacunas de equívocos que se reproduzem até hoje. Nas décadas de 30 a 60, alguns historiadores e geógrafos, a maioria ligada ao IBGE, passaram a escrever sobre a região, que muito interessava aos projetos de Getúlio Vargas. Esses estudiosos não dispunham dos recursos que dispomos hoje e poucas ou nenhuma vez (em alguns casos), visitaram a região. Resultado: muitos equívocos. O problema é que eles se tornaram referência para os que escreveram depois. Resultado: muitos equívocos reproduzidos. Se o leitor se interessar em estudar os caminhos antigos da Baixada, ficará atordoado diante de tantas informações desencontradas.

Vamos apontar neste espaço alguns destes erros que se reproduzem até hoje.

Aguardem!
 
 
segunda-feira, 5 de março de 2012
 
www.historiabaixada.blogspot.com.br

HISTÓRIA DA BAIXADA FLUMINENSE


A CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO SOBERBO E O ANO QUE NÃO FOI


O autor: Edson Ribeiro
 
Situada no município de Guapimirim, a localidade da Barreira do Soberbo encanta a todos que a visitam. Emoldurada pelas belíssimas cachoeiras do rio Soberbo, ali existe, dentro da área do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Subsede), um dos mais representativos símbolos da beleza associada à simplicidade: a capela de Nossa Senhora da Conceição do Soberbo. No local encontra-se ainda o casarão da antiga sede da fazenda da Barreira, as ruínas do engenho da fazenda, a ponte velha da estrada de rodagem, as ruínas de um antigo hotel e da casa de cobrança, as duas pontes que serviram à antiga estrada Magé-Sapucaia, depois utilizadas pela Estrada de Ferro Teresópolis, monumentos que atestam sua importância econômica no passado e valorizam o turismo ecológico-histórico da região.

A capela está situada numa ilha entre dois braços do rio Soberbo (22 29 41.82 S, 42 59 46.99 O - coordenadas do Google Earth - GE), exatamente entre as duas pontes, com a frente voltada para a antiga estrada. Pode ser acessada pelo Parque (que cobra R$11,00 de ingresso por pessoa e R$5,00 para estacionar o veículo), precisando-se caminhar numa trilha de pedras de média dificuldade. Pode também ser vista pelo lado de fora, indo-se até a localidade da Barreira, após o Rogério’s Bar, seguindo em frente, poucos metros a pé, pelo antigo traçado da via férrea. Encontra-se bem conservada em razão de regulares reformas que têm sido executadas. O corpo central preserva as linhas originais, mas há também a sacristia e varanda laterais que lhe foram acrescentadas em reformas distintas. Em seu frontão lê-se a indicação do ano que seria de sua fundação: 1713. Assim, dentro em pouco, ela estaria completando 300 anos. Entretanto, baseado em pesquisas, uma das pretensões deste pequeno ensaio é questionar essa informação, dizendo que, na verdade, a referida capela data de meados do século XIX.

O que se propõe, em relação à data da fundação da capela do Soberbo, não é simplesmente discutir pormenores que poderiam passar em branco sem causar maiores prejuízos à ciência histórica. Queremos abordar o exemplo, chamando à atenção de como, muitas vezes, aceitamos serem inquestionáveis informações que deveriam, ao menos, passar por uma análise mais cuidadosa. O registro mais antigo que encontramos afirmando o ano de 1713 como o da fundação da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Soberbo é o da obra “Magé, a Terra do Dedo de Deus”, datado de 1957, de autoria de Renato Peixoto dos Santos. Na página 220, tratando das capelas e igrejas do então município de Magé, o autor faz a afirmativa sem citar a fonte. Entretanto, vemos que o historiador mageense baseou essa parte de sua obra nos escritos do Monsenhor Pizarro . Sem passar por uma análise crítica, a afirmativa foi aceita como verídica.

Não pretendemos com isso criticar o escritor, que apresentou um trabalho de extrema importância, esperando, talvez, que ele fosse o início de um processo de produção literária sobre a história da região. O presente trabalho é apenas uma pequena contribuição a essa idéia, centrado na antiga Freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Guapimirim, hoje Guapimirim.

Esta não é, porém, a única e nem a mais importante questão que pretendemos tratar neste singelo trabalho. O que nos move é o desejo de descortinar a história da capela do Soberbo e de seu entorno. Terra de três “Henriques”, Henrique Dias, o agricultor, Henrique Bernardelli, o artista e Henrique Junger, o colono. Naquela localidade passaram diversos viajantes, inclusive a família imperial, retratando suas belezas e dando uma idéia de seu cotidiano. Convidamos assim o leitor a acompanhar-nos nesta viagem, onde passaremos pela história de Guapimirim, de suas capelas e engenhos seculares, de sua importante estrada imperial para chegarmos à bucólica Barreira do Soberbo. Aí nos deteremos para respirar um pouco de sua história, de seus personagens, elevando nossos espíritos nesse encantador pedacinho do mundo que inspirou poetas e artistas e continua produzindo fascínio àqueles que a visitam.

 
 
Capa e contracapa do livro de Edson Ribeiro

Como se vê, é um livro centrado na localidade de Guapimirim, trazendo elementos importantes também sobre a história de Magé e, sobretudo, da Barreira do Soberbo. Trata-se de uma obra de extrema importância, uma vez que relata fatos históricos inéditos sobre estas localidades e seus personagens. Guapimirim ainda não tinha um livro que tratasse de sua história colonial e imperial especificamente. A pesquisa foi realizada durante mais de 5 anos nos arquivos diocesanos, no Arquivo Nacional e em muitos outros arquivos públicos. Durante anos diversos artigos e obras importantes trataram da Capela da Barreira admitindo o ano de 1713 como o ano de sua fundação. Com isso, os interessados no assunto e mesmo os turistas que visitam o Parque Nacional da Serra dos Órgãos acabam assimilando esse equívoco. Assim, formava-se a idéia errônea de que o colo da Serra dos Órgãos possuía engenhos pelo menos desde o início do século XVIII. No livro apresento esse equívoco e trago a verdadeira história da localidade. É ricamente ilustrado, inclusive com mapas temáticos, o que contribui para esclarecer os assuntos propostos.



Sábado, 25 de fevereiro de 2012

www.historiabaixada.blogspot.com.br/2012/02/capela-de-nossa-senhora-da-conceicao-do.html





1 comentário:

 AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL


28 de abril de 2012 19:47


Importante trabalho de pesquisa historiográfica de grande contribuição à História da Baixada Fluminense.

Parabéns pelo seu segundo trabalho, companheiro Edson!

Já estou promovendo a sua divulgação. Pense na proposta do seu lançamento com palestra. Vamos discutir o assunto.





Abraços cordiais,






CLARINDO


AMIGOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL


(21) 9765-6038 ou 7399-8339


amigosdopatrimonio@gmail.com

De patrimônio a estacionamento


Tradicional Centro Hípico do Rio de Janeiro corre o risco de ser transformado em estacionamento do Maracanã, mas prefeitura prevê o projeto apenas para 2016 enquanto historiadores e frequentadores lutam para tombar o espaço


Felipe Sáles

2/3/2012

Fachada do Centro Hípico. Foto Google Stret View
 
Diante da polêmica, a transformação do Centro Hípico do Rio de Janeiro em estacionamento do Maracanã só deverá vingar, inusitadamente, após a Copa do Mundo de 2014. Pelo menos é o que diz, hoje, a Prefeitura do Rio. Quando foi anunciado no primeiro semestre do ano passado, o projeto causou revolta entre historiadores e praticantes do esporte, que organizaram um movimento pedindo o tombamento do local. Em agosto, o vereador Carlo Caiado (DEM) deu entrada num projeto de lei para tombar o espaço, mas, desde então, a ementa sequer foi analisada pelos colegas – que majoritariamente apoiam a prefeitura. Diante disso, o caso foi entregue ao Ministério Público do Estado.

 
A prática de equitação acadêmica foi introduzida no país a partir de 1863 pelo brasileiro Luiz Jácome de Abreu e Souza, que após estudar na Inglaterra tornou-se um respeitado especialista em hipologia, criação e corrida de cavalos. A simpatia da Corte pela pelo esporte teve influência da Princesa Leopoldina, que praticava cavalgadas pela Quinta da Boa Vista junto dos aristocratas do Império.

Em 1911, no mesmo local onde funcionava as Cavalariças Imperiais, surgiu o Club Sportivo de Equitação – um dos primeiros do Brasil –, que deu origem à Sociedade Hípica Brasileira. Desde então, funciona como um ponto de encontro de gerações de militares, possibilitando a prática dos esportes equestres. Hoje, a situação no local é crítica. No carnaval, um duto de água se rompeu e o espaço ficou mais de uma semana submerso – desde as cocheiras até o campo.

Centro inundado no carnaval por problema em cano. Foto do leitor


Fator segurança pública

Além do valor histórico, o vereador Carlo Caiado ressalta também o aspecto de segurança pública para evitar a transformação do local em estacionamento. A polícia montada é uma exigência da Fifa para o evento – por permitir melhor visualização da multidão. Mas todos os cavalos ficam em Campo Grande, a cerca de 60 quilômetros de distância do estádio, enquanto o Centro Hípico fica ao lado.

“Existe uma pista um campo onde os policiais poderiam soltar os cavalos e se concentrarem próximos ao epicentro da festa. Não faz sentido, numa cidade que vai sediar ainda os Jogos Olímpicos, destruir um centro esportivo em privilégio de outro. Já encaminhamos o problema para o Ministério Público, para a Fifa e para o Iphan”, conta.

O projeto que tomba o local ainda não foi analisado por nenhuma das cinco comissões que deve passar antes de ir a votação. A Secretaria Municipal de Obras, em nota, disse que, embora as obras do entorno do Maracanã já tenham sido iniciadas, a fase seguinte – que abrange o Centro Hípico – “está prevista apenas para o futuro. A previsão é que seja realizada somente em 2016”.

A prefeitura, porém, já acertou com o governo federal a compra da área, que é do Exército. A ideia é que sejam demolidas as construções da Rua Bartolomeu de Gusmão para servirem de estacionamento e instalações de apoio aos eventos no estádio. Após as Olimpíadas, o lugar seria usado num plano de ampliar a área de circulação do público da Quinta da Boia Vista. O plano consta entre os projetos apresentados ao Comitê Olímpico Internacional. O terreno do Centro Hípico seria interligado ao Maracanã por duas praças elevadas, que atravessariam a linha férrea.

www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/de-patrimonio-a-estacionamento

Capelas filiais da Freguesia de Santo Antônio de Jacutinga

1ª____Capela de Nossa Senhora do Rosário, na Fazenda São Bento de Iguassu. Pizarro desconhece a data da sua edificação;

2ª____Capela de Nossa Senhora da Conceição do Pantanal, no Engenho do Pantanal, anterior a 1754;

3ª____ Capela de Nossa Senhora da Conceição (1731), no Engenho da Cachoeira, de Manoel Corrêa Vasques e José Vasques. Segundo Pizarro, havia uma anterior arruinada;

4ª____ Capela de Nossa Senhora da Madre de Deus, anterior a 1767, no Engenho da Posse, do Capitão Bento Luiz de Oliveira Braga. Segundo Monsenhor Pizarro, seus fundadores foram Manoel Álvares da Silva e seu cunhado, o Capitão Francisco de Veras Nascentes;

5º - Capela de Nossa Senhora do Livramento, no Engenho de Francisco Duarte Filgueiras, de data ignorada. Não é sabida a localização do engenho e da capela. Durante a visita de Monsenhor Pizarro, foi constatado o seu arruinamento;

6ª____ Capela de Nossa Senhora da Conceição do Sarapuhy, no Engenho de mesmo nome. Consta de Monsenhor Pizarro a informação de que o engenho teria passado para as mãos do Capitão João Soares de Bulhões e de que a capela teria sido desvinculada da Matriz de Jacutinga para se tornar a Sede da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Sarapuhy, mas de efêmera existência:

                    “...Neste  mesmo  Sítio,  e em distância de poucas  
                    braças  da  Referida   Capela,    ainda    subsistem 
                    as     paredes    da     Igreja,     que    foi    a    Matriz
                    de     Serapuhy,      q'  á      principio    dice,     fora  
                    desmembrada desta de  Jacutinga.  Ela  teve   p.r  
                    Orago   a   Senhora   da     Conceição;   e  o  lugar, 
                    ainda      conserva      o      ttº     de      Engenho    da
                    Conceição,    p.r q’     com    esse  mesmo       ttº  foi 
                    fundada     a   capela,    em    q’   se    estabeleceo   a
                    Matriz.   Em   que   tempo    se   fundou,   ignorei.
                    Apenas   por    alguns   documentos   consta   q’  a
                    pedimento  do  povo  foi  creada  em  cura...”(1)

[1] MONTEIRO, Marcus (org.). O Rio de Janeiro nas Visitas Pastorais de Monsenhor Pizarro: Inventário da Arte Sacra fluminense, vol. I. Rio de Janeiro: INEPAC, 2008, p. 246.